Tarifas Bancarias Sobem Mais Que A Inflaçao
Idec: tarifas bancárias subiram 7,6 vezes valor da inflação
Um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Defesa ao Consumidor (Idec) identificou um reajuste médio de 38,6% nos preços das tarifas avulsas e de 17,2% nos pacotes de serviços oferecidos pelos bancos nos últimos 11 meses. Essas variações ficaram até 7,6 maiores do que o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), que no mesmo período atingiu 5,03% (acumulado entre maio de 2008 e março de 2009).
Os reajustes foram feitos após a padronização dos serviços bancários estabelecida pelo Banco Central. Além de estabelecer período mínimo de reajuste nas tarifas, o BC também padronizou nomes e quantidade limitada para todas as tarifas, inclusive as mais utilizadas pela maioria dos consumidores (pessoa física), os chamados serviços prioritários.
O levantamento, realizado pelo Idec com os dez bancos com mais de um milhão de clientes (Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, CEF, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Real, Santander e Unibanco), apontou que nove bancos reajustaram pelo menos uma tarifa avulsa, exceto a Caixa Econômica Federal.
Foram identificados 46 reajustes diferentes, com índice máximo no Banrisul, no caso de fornecimento de folha avulsa de cheque, que passou de R$ 0,35 para R$ 1,50, ou 328,6%.
Também entre os pacotes de serviços oferecidos, cinco bancos aumentaram os preços (CEF, Banrisul, HSBC, Santander e Unibanco). O reajuste máximo aplicado foi novamente no Banrisul, já que o pacote padronizado passou de R$ 8 para R$ 18,50; alta de 131,25%.
Na comparação entre os dez bancos com mais de um milhão de clientes, a CEF foi a que apresentou mais ocorrência das menores tarifas (14), seguida pelo Itaú e pelo Unibanco (12 ocorrências). Já o HSBC foi o que encabeçou a lista das maiores tarifas (20 itens), seguido pelo Bradesco (nove) e Banrisul (sete). O levantamento mostrou, ainda, que há variação entre tarifas cobradas pelos mesmos serviços. Em alguns bancos, nenhuma tarifa é cobrada por determinados serviços (confecção de cadastro, cheque visado e depósito identificado) enquanto em outros bancos os mesmos chegam a custar R$ 59.
Em outro exemplo, se um cheque de transferência bancária custa R$ 0,40 no Itaú Unibanco, vale R$ 1,70 no Banrisul, uma variação de 325%, ainda segundo o Idec.
Os reajustes foram feitos após a padronização dos serviços bancários estabelecida pelo Banco Central. Além de estabelecer período mínimo de reajuste nas tarifas, o BC também padronizou nomes e quantidade limitada para todas as tarifas, inclusive as mais utilizadas pela maioria dos consumidores (pessoa física), os chamados serviços prioritários.
O levantamento, realizado pelo Idec com os dez bancos com mais de um milhão de clientes (Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, CEF, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Real, Santander e Unibanco), apontou que nove bancos reajustaram pelo menos uma tarifa avulsa, exceto a Caixa Econômica Federal.
Foram identificados 46 reajustes diferentes, com índice máximo no Banrisul, no caso de fornecimento de folha avulsa de cheque, que passou de R$ 0,35 para R$ 1,50, ou 328,6%.
Também entre os pacotes de serviços oferecidos, cinco bancos aumentaram os preços (CEF, Banrisul, HSBC, Santander e Unibanco). O reajuste máximo aplicado foi novamente no Banrisul, já que o pacote padronizado passou de R$ 8 para R$ 18,50; alta de 131,25%.
Na comparação entre os dez bancos com mais de um milhão de clientes, a CEF foi a que apresentou mais ocorrência das menores tarifas (14), seguida pelo Itaú e pelo Unibanco (12 ocorrências). Já o HSBC foi o que encabeçou a lista das maiores tarifas (20 itens), seguido pelo Bradesco (nove) e Banrisul (sete). O levantamento mostrou, ainda, que há variação entre tarifas cobradas pelos mesmos serviços. Em alguns bancos, nenhuma tarifa é cobrada por determinados serviços (confecção de cadastro, cheque visado e depósito identificado) enquanto em outros bancos os mesmos chegam a custar R$ 59.
Em outro exemplo, se um cheque de transferência bancária custa R$ 0,40 no Itaú Unibanco, vale R$ 1,70 no Banrisul, uma variação de 325%, ainda segundo o Idec.
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