Faço um desafio a menos de uma semana das eleições a todos os pastores que são candidatos a algum cargo político.

Respondam, se puderem, as perguntas abaixo, ou meditem sobre elas à luz das Escrituras.

A sua motivação em se lançar candidato a um cargo político está em obediência às Escrituras quando na verdade elas limitam a função de um pastor a simplesmente pregar a Palavra, como está escrito na II Timóteo 4:2?

Como vossa senhoria encara a declaração dada por Jesus Cristo de que o Reino dEle não é deste mundo no evangelho de João 18:36? Vossa senhoria não está se empenhando em prol de uma causa terreal ao invés do Reino de Deus?

Como explicar a questão do seu conchavo com pessoas ímpias, haja vista que a Bíblia ordena ao crente que não se ponha em um jugo desigual com os infiéis? (leia II Co 6:14-18)

Caso venha a ser eleito Vossa senhoria votará em projetos que porventura desagradem aos cidadãos por obedecer ao seu partido ou grupo político ou outros de seu circulo de amizades? (leia Gálatas 1:10)

Falando de seu chamado para o pastorado, vossa senhoria considera correto, bíblico, tentar conciliar duas coisas tão distintas entre si como política (ou a bem da verdade, politicagem) e o exercício do pastorado? (leia II Timóteo 2:4)

Se vossa senhoria realmente foi chamado para exercer o pastorado, porque se dedicar também a mais de um oficio? Será que tão nobre oficio não exige dedicação total por uma causa tão elevada que é a de proclamar as verdades eternas de Deus aos perdidos deste mundo? (leia I Coríntios 9:16)

 

Estamos há um pouco mais de um ano para as eleições, por essa razão peço que façam uma reflexão sobre a importância de um pastor ser candidato à um cargo político. Será mesmo necessário ver mais escândalos com lideranças evangélicas no Congresso Nacional?