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Archive for ‘setembro 2009’

Não dá para tratar batata como alface

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Posted on quarta-feira, 30 de setembro de 2009 by Meire

por: Isaltino Gomes Coelho Filho


Culinariamente não dá mesmo. A batata deve ser descascada e cozida ou frita. Alface não. Com sal e um bom azeite português por cima já está boa.

O título vem de uma observação de Peter Kreeft, catedrático de filosofia no Boston College e no King’s College, no livro “Jesus, o maior filósofo que já existiu”. No capítulo “A antropologia de Jesus”, ele diz: “O liberalismo secular (termo enganoso, pois não é realmente libertador)… nega a realidade do pecado pessoal e acha que o homem é um pé de alface, não uma batata.

A alface apodrece de fora para dentro; a batata, de dentro para fora. Por essa razão, a solução dele é sempre uma solução ‘alface’: façamos isso ou aquilo, melhoremos o ambiente social, coloquemos algum dinheiro nas estruturas sociais ou condicionemos as pessoas com uma educação melhor. Eles são como os fariseus que limpam o exterior, mas ignoram a podridão interior (Mt 23.25,26). Alguém definiu o liberal como aquele que exige o direito de respirar ar puro para que possa proferir palavras sujas” (p. 83).

Esta definição de liberal me lembrou alguns grupos que exigem direito de expressão e, atingindo o poder, negam este direito aos seus discordantes. Desde grupos políticos a minorias sexuais, criando a ditadura da minoria. Como gente que lutou contra o regime militar brasileiro e apóia a ditadura mumificada cubana. Seria interessante traduzir “Cálice”, de Chico Buarque, e cantá-lo em Cuba, na China e na Coréia do Norte. As múmias no poder, nestes países, permitiriam? Há gente que exige liberdade de expressão e exige restrições a quem não aceita sua posição. Como fizeram com a psicóloga Rosangela, perseguida pela Gaystapo.

Voltemos à batata e alface. O problema do homem é mais que questão ambiental, cultural e social. É interno, de raízes. Não é um problema alface, mas um problema batata. O mal não é externo, mas interno no homem. Deus disse isso claramente: “Porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice” (Gn 8.21). E Davi corroborou: “Eis que eu nasci em iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl 51.5). O róseo e cheiroso bebê já tem o pecado potencialmente dentro de si. E este se manifestará no seu tempo.

Chesterton ironizou os pregadores liberais de Londres, que criam na santidade de Deus e na bondade dos homens: “Admitem a ausência de pecado em Deus, que não podem ver nem em sonhos. Mas eles essencialmente negam o pecado humano, que eles podem ver na rua” (“Ortodoxia”, p. 27). O pecado está diante dos olhos, nas ruas, na tevê, na Internet, em nossas atitudes. Crer na bondade humana e crer que nossos problemas são externos é ingenuidade. Mais educação, melhor distribuição de renda, melhores condicionais habitacionais, mais lazer, tudo isso é bom. Eu mesmo quero mais educação, mais renda, casa melhor (embora a minha seja muito boa) e mais lazer para mim mesmo. Mas meu problema maior é o pecado que habita em mim. Faço minhas as palavras de Paulo: “Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim” (Rm 7.19,20).

Infelizmente o pecado sumiu da pregação contemporânea. Muito púlpito trocou a Bíblia pela auto-ajuda. A preocupação não é anunciar todo o conselho de Deus, mas fidelizar clientes, e pecado não dá ibope. Não podemos fazer teologia e pregar o evangelho esquecendo-nos da doutrina da queda. Ela é básica para uma visão correta do mundo. O homem não é uma alface, mas uma batata. Seu problema é interno. Sua podridão não é social, mas pecaminosa. Que a igreja não deixe isso de lado.
Fonte: eJesus

Pitaco da Meire:
Eu digo: Amém, "...pois todos pecaram e destiuídos foram da glória de Deus..."
Podemos melhorar o ambiente, ter igualdade  de fato em direitos e deveres, boas escolas, bons hospitais, bons salários, boa moradia, tudo que for necessário para o bem estar social de todos, disponível a todos, mas se nessa sociedade faltar a consciência de que somos pecadores e precisamos da Graça de Deus, nada adiantaria.



Category: Cristianismo

Eventos di Crenti do Mês de Outubro II

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by Meire



Chegará um tempo em que a ciência aumentaria;
Uma imagem ganharia poder e teria autoridade
Um governo poderoso
Todo olho veria...
Sabem o que?









Um doido varrido que arrastaria multidões de pessoas de raciocínio débil.
Pra quem não acredita na existência de satanás, essas fotos são as provas, só mesmo o cão pra convencer esse povo a fazer tamanho papel de ridículo.










Fala sério, essas meninas sonhavam com uma carreira de modelo, mas  foram resgatadas por gezus o homem (cabra safado).

E agora? Quem ganha no quesito: beleza das santinhas de gezuis o hombre cabra safado ou as pacatas discípulas de Inri Cristo?








Category: Chama a Polícia, Chuta Que É Macumba

VERGONHA DE SER VIRGEM

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by Meire

VERGONHA DE SER VIRGEM
por: Rev. Augustus Nicodemus Lopes


Alguns anos passados fiquei estarrecido com uma estatística publicada por uma revista evangélica após entrevistas feitas com jovens evangélicos de 22 denominações. Estes jovens, a grande maioria composta de solteiros, haviam nascido em lar evangélico e eram freqüentadores regulares de igrejas. De acordo com a pesquisa, 52% deles já haviam tido sexo. Destes, cerca da metade mantinha uma vida sexual ativa com um ou mais parceiros. A idade média em que perderam a virgindade era de 14 anos para os rapazes e de 16 anos para as moças.
Essa reportagem foi publicada em setembro de 2002. Desconfio que os números são ainda mais estarrecedores se forem atualizados para 2009.

Não vou aqui gastar muito tempo defendendo o que, acredito, a maioria dos nossos leitores já sabe que é nossa posição: sexo é uma bênção a ser desfrutada somente no casamento. Namorados que praticam relações sexuais estão pecando contra a Palavra de Deus. Mesmo que não tenhamos um versículo que diga "é proibido o sexo pré-marital" (desnecessário à época em que a Bíblia foi escrita, visto que na cultura do antigo Oriente não existia namoro, noivado, ficar, etc.), é evidente que a visão bíblica do casamento é de uma instituição divina da qual o sexo é uma parte integrante leia mais e essencial.

Alguns textos que mostram que contrair matrimônio e casar era uma instituição oficial entre o povo de Deus, e o ambiente próprio para desfrutar o sexo:

"...nem contrairás matrimônio com os filhos dessas nações" (Dt 7.3).

"...Majorai de muito o dote de casamento e as dádivas, e darei o que me pedirdes; dai-me, porém, a jovem por esposa" (Gn 34.12).
"... e lhe dará uma jovem em casamento..." (Dn 11.17).

"... Respondeu-lhes Jesus: Podem, acaso, estar tristes os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles?" (Mt 9.15).

"... nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento" (Mt 24.38).

"... Três dias depois, houve um casamento em Caná da Galiléia, achando-se ali a mãe de Jesus. Jesus também foi convidado, com os seus discípulos, para o casamento" (Jo 2.1-2).

"... Estás livre de mulher? Não procures casamento" (1Cor 7.27).

"... Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento..." (1Tim 4.1-3).

"... Se um homem casar com uma mulher, e, depois de coabitar com ela, a aborrecer, e lhe atribuir atos vergonhosos, e contra ela divulgar má fama, dizendo: Casei com esta mulher e me cheguei a ela, porém não a achei virgem..." (Dt 22.13-14)

"... qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério" (Mt 5.32).

"... Se essa é a condição do homem relativamente à sua mulher, não convém casar" (Mt 19.10).

"... Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado" (1Cor 7.9).

"... Mas, se te casares, com isto não pecas; e também, se a virgem se casar, por isso não peca" (1Cor 7.28).

"... A mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor" (1Cor 7.39).

"... ao que lhe respondeu a mulher: Não tenho marido. Replicou-lhe Jesus: Bem disseste, não tenho marido; porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade" (Jo 4.17-18).

"... alguém (o presbítero e/ou pastor) que seja irrepreensível, marido de uma só mulher..." (Tito 1.6).

"... quanto ao que me escrevestes, é bom que o homem não toque em mulher; mas, por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido." (1Cor 7:1-2)

"... Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros" (Heb 13.4).

"... que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra, não com o desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus; e que, nesta matéria, ninguém ofenda nem defraude a seu irmão; porque o Senhor, contra todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador, porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação" (1Tes 4.4-7).

As passagens acima (e haveriam muitas outras) mostram que casar, ter esposa, contrair matrimônio é o caminho prescrito por Deus para quem não quer ficar solteiro ou permanecer viúvo. O casamento era, sim, uma instituição oficial em meio ao povo de Deus. As relações sexuais fora do casamento nunca foram aceitas, quer em Israel, quer na Igreja Primitiva, a julgar pela quantidade de leis contra a fornicação e a impureza sexual e pelas leis e exemplos que fortalecem o casamento como instituição para o povo de Deus em todas as épocas.

O ônus de provar que namorados podem ter relações sexuais como uma coisa normal é dos libertinos. Posso me justificar biblicamente diante de Deus por viver com minha namorada como se ela fosse minha esposa, não sendo casados? Como eu lido com essa evidência massiva de que o casamento é a alternativa bíblica para quem não quer ficar solteiro ou viúvo?

O que existe na verdade é aquilo que Judas menciona em sua carta, sobre pessoas ímpias que transformam a graça de Deus em libertinagem (Judas 4). Os argumentos do tipo, "quem casou Adão e Eva" demonstram o grau de má vontade e a disposição do coração de continuar na prática da fornicação, mesmo diante da resposta: "O caso de Adão e Eva não é nosso paradigma, a não ser que você tenha sido feito diretamente do barro por Deus e sua namorada tenha sido tirada de sua costela. Se não foi, então você deve se sujeitar ao paradigma que Deus estabeleceu para toda a raça humana, para os descendentes de Adão e Eva, que é contrair matrimônio, casar-se, um compromisso público diante das autoridades civis".

Os demais argumentos - "é melhor que os namorados cristãos tenham sexo responsável entre si do que procurar prostitutas, etc." nem merecem resposta. O que falta realmente é domínio próprio, castidade, submissão à vontade de Deus, amor à santificação.

Chegamos ao ponto em que os rapazes e as moças cristãos têm vergonha de dizer, até mesmo em reuniões de mocidade e de adolescentes, que são virgens.

Tenho compaixão dos jovens e adolescentes de nossas igrejas. Mas sinto uma santa ira contra os libertinos, que pervertem a graça de Deus, pessoas ímpias, que desviam nossa juventude para este caminho. "A vingança pertence ao Senhor" (Rom 12.19).
Fonte: Tempora Moraes



Category: Conselhos do pastor

Eventos di Crenti do Mês de Outubro I

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by Meire


Este é um momento profético, pois é a confirmação dos Desígnios de Deus, já revelados ao Ap. Miguel Ângelo, acerca de cinco anos, quando o Espírito Santo se manifestou em profecia e sobrenaturalmente disse: "dar-te-ei o governo espiritual da Europa e África, e serás a voz de Deus em Português para o mundo."

Jornada Apostólica de Fé e Milagres de Outubro.


Nossa Próxima Jornada terá um tema especial:

Como Voltar a Ter Saúde ?
Serão 3 Dias com quatro mensagens que mudarão a sua vida!(mensgens do Ap. Miguel Ângelo)
E ainda o Cha Feminino Shail especial para as Mulheres.


Clique na imagem e veja o vídeo de chamada para o evento: Jornada Apostólica de Fé e Milagres de Outubro.












Atenção!
O ministério dos blogueiros adverte: A Nani está para receber do Danilo Genizah a unção de bispa primaz, aguardem maiores informações sobre o evento histórico: A Inauguração da Igreja que tem Nani e a Teologia , um Púlpito Cristão, o Pastor Marcio de Souza, alguns Bereianos, o mestre Hermes Fernandes e o Apóstolo Danilo pra cuidar do Genizah, será tudo muito organizado.


O que isso tem haver com o texto acima? Tudo!
Se você desejar receber a ministração poderosa de apóstolos, bispa primaz, mestres, profetas e pastores ungidos é só aguardar pelo abençoado ungido di gizus, o apóstolo Danilo inaugurar seu empreendimento, ops, sua igreja, que vai impactar as nações, pois tenho fonte segura que o Danilo só tomou essa decisão depois de um revelamento de gizus.
O Mistério é tremendo irmão. 



Category: Criatividade Cristã

Deixa Chover, Deixa a Chuva Molhar...

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by Meire


Convite para Oração from Igreja Cisto Vive on Vimeo.

Quem diria que Guilherme Arantes serviria de inspiração para tantos ministérios diferentes do Brasil? Foi uma composicão despretenciosa, creio que nos anos 80, o cantor e compositor Guilherme Arantes, não sei se sob a inspiração do Tom Jobim e suas Águas de Março, compôs a música Deixa Chover.
O que me chama a atenção é que o cantor não pede a chuva, ele fala que: "infelizmente nem tudo é exatamente como a gente quer...", acho que foi daí  que os cantores do mundo gospel tiveram a inspiração: As coisas não são exatamente como o Guilherme Arantes quer porque ele não é filho do Rei, não tem a Marca da Promessa, logo não pode cantar pedindo Restitui, porém nós, os filhos do Rei podemos cantar sim, pois vemos pequenas nuvens do tamanho da mão de um homem, e esse é um poderoso sinal que a chuva vai descer. Cantemos então: "Faz Chover, Faz Chover, Abre as comportas do céu..."
Vamos pensar um pouco:
Eu, analfabeta teologicamente, sei que a tão cantada música refere-se ao capítulo 18 e versículo 44 do primeiro livro de Reis, quando o profeta Elias pede pela sétima vez para o moço ver se tinha alguma nuvem no céu, e o mesmo volta com a resposta: "Uma nuvem tão pequena quanto a mão de um homem está se levantando do mar", 1Reis 18:44a.

Contexto do período histórico que inspirou o autor da música:
  • O rei de Israel é Acabe, leia mais
    homem idólatra e desobediente à Palavra de Deus, casado com uma mulher também idólatra, Jesabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios.
  • A Palavra também nos revela que Acabe foi um dos piores reis de Israel, que além de levantar um templo à Baal em Samaria, alí  também ergueu um altar e um poste sagrado ao seu deus pagão. 
  • O povo totalmente cego pela idolatria, imagina que Baal é o deus da fertilidade do solo, pois o mesmo é que envia chuva para que o povo tenha uma colheita próspera.
  • Nesse cenário surge então o profeta Elias, que usado por Deus profetiza que não haveria chuva até que ele dissesse o contrário.
  • Após isso, Elias teve que viver escondido, pois a profecia se cumpriu, e o rei é claro, insatisfeito com o longo período de estiagem, tinha a intenção de matar o profeta.
  • Foram três longos anos sem chuva, quando Deus falou à Elias que voltasse para falar com o rei Acabe, e este o chamava de "o pertubador de Israel". E Acabe vai ao encontro de Elias no Monte Carmelo.
  • Sob as ordens de Elias o rei Acabe convoca todo o povo e os 450 profetas de Baal e os 400  profetas de Aserá. Alí é proposto um desafio: os profetas de Baal e de Aserá ofereceriam sacrifício aos seus deuses, se estes respondessem com fogo o povo poderia continuar a adorar seus deuses, fato que não aconteceu, mas se Deus repondesse com fogo o povo deixaria de coxiar entre dois pensamentos e se voltaria para o Deus de Israel.
  • Elias então toma uma série de atitudes que foram esquecidas pelos cantadores da chuva, veja a pequena lista: 
  1. Reparou o altar do Senhor que estava em ruínas;
  2. Ele toma 12 pedras, conforme o número de tribos dos filhos de Jacó;
  3. Com aquelas pedras edificou um altar em nome do Senhor;
  4. Fez um rego em redor do altar segundo a medida de duas medidas de semente;
  5. Arrumou a lenha;
  6. Dividiu o bezerro em pedaços e o coloca sobre a lenha;
  7. Mandou encher de água quatro cântaros de água;
  8. Mandou derramar essa água sobre o holocausto e sobre a lenha;
  9. Repitiu essa ordem por três vezes, e a água correu ao redor do altar e até o rego, que ficou cheio;
  10. Então Elias rogou à Deus.
  11. O Fogo de Deus consumiu o holocausto, a lenha, as pedras, o pó e ainda lambeu a água qu estava no rego.
  12. Elias manda lançar mão dos profetas de Baal para que nenhum deles escapassem;
  13. Elias manda Acabe subir, comer e beber, porque havia ruído de uma grande chuva;
  14. Elias subiu ao cume do Monte Carmelo e se inclinou por terra e pôs o rosto entre os joelhos;
  15. Só então é que Elias manda seu servo subir para o lado do mar e ver se havia algum sinal de chuva, e isso se deu por sete vezes, quando o servo de Elias diz a frase que inicia a música "Faz Chover"; "Uma nuvem tão pequena quanto a mão de um homem está se levantando do mar", 1Reis 18:44a.
"...Se pedirmos, Jesus virá
Como chuva descerá
Então clame,
Então grite,
Então chame por Ele
Faz chover, faz chover..."
Como é que pode ser assim? Porque então Elias, um dos profetas mais respeitados do AT teve tanto trabalho?
Será que não é hora de concertarmos nosso altar, nos unir como um só povo que tem um só Deus e Senhor e sermos lavados pela Palavra, para só então clamarmos à Deus num ato de arrependimento pela vida torta que temos vivido?
A Palavra é clara, quem gritou, clamou e chamou, e chegaram a se cortar, foram os profetas de Baal, Elias, diz A Palavra, concertou o que havia de errado e fez uma oração: "Sucedeu pois que, sendo já hora de se oferecer o sacrifício da tarde, o profeta Elias se chegou, e disse: Senhor, Deus de Abraão, de Isaque, e de Israel, seja manifestado hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme a tua palavra tenho feito todas estas coisas.Responde-me, ó Senhor, responde-me para que este povo conheça que tu, ó Senhor, és Deus, e que tu fizeste voltar o seu coração." Reis 18: 36 e 37.



Category: Cristianismo, Cristianismo Hoje: Lado Pobre

O Aniversário do Bispo Nacional Miguel Jr. e a omissão do Apóstolo Valdemiro Santiago.

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by Meire


Homenagem ao Bp. Nacional Miguel Jr. from Igreja Cisto Vive on Vimeo.

Se na época do nascimento prematuro do Bispo Nacional Miguel Angello Jr., (ele ainda não concluiu o cursinho de Bispo Internacional), o Apóstolo Valdemiro Santiago já estivesse com a unção da toalhinha, o Apóstolo Miguel Angelo seria poupado de muito sofrimento.
Mas, valeu a pena, o rapaz cresceu forte e sadio, e como você pode observar  ele tentou várias carreiras profissionais:
  • Tentou ser baterista da igreja apostólica do papi: não deu;
  • Tentou ser piloto, mas com a morte do Senna ele ficou traumatizado: Frustração novamente;
  • Tentou ser Office boy, mas isso não é carreira para o filho de um apóstolo;
  • Tentou ser cantor, mas os fiéis não gostaram muito da sua voz;
  • Então num ato de rebeldia, foi para Barretos e tentou a carreira de bailarino contry: Frustração; seu papi mandou o vô preto, (pai da sua mãe preta que não aparece no vídeo, mas é mencionada pelo apóstolo Miguel Angelo dessa forma carinhosa), lhe buscar e levá-lo para a igreja;
  • Ele tentou sair da situação, mas como o vídeo mostra, a pressão foi muito forte;
  • Começa então uma nova fase na promissora carreira do rapaz, e sob a inspiração dos girassois ele começa a estudar a cartilha do papi;
  • Vem então a fase laranja, foi o tratamento intensivo que o apóstolo Miguel Angelo, através de um revelamento submeteu o jovem mancebo;
  • O jovem rapaz resolve então parar de remar contra a maré e volta pra igreja, arruma uma namorada e casa-se.
  • Recebe um babador azul em uma cerimônia de pompa;
  • Termina o curso de medicina e faz alguns partos, mas não pensa mais em seguir carreira fora da igreja apostólica do papi.
  • Hoje ele é um Bispo Nacional, sabe o que isso quer dizer? Se souber me explique, porque o que eu pude entender é que ele só pode Bispar no Brasil.



Category: Apóstolos dos homens, Criatividade Cristã

Não disperdice seu púlpito por John Piper

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Posted on terça-feira, 29 de setembro de 2009 by Meire




Category: Cristianismo

A riqueza da Língua Portuguesa em contraposição à pobreza das canções "evangélicas"...

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by Meire

A riqueza da Língua Portuguesa em contraposição à pobreza das canções "evangélicas"...

por: Alessandro Cristian 


>
Nossa Língua Portuguesa é falada por aproximadamente 250 milhões de pessoas ao redor da Terra. É a quinta língua mais falada no mundo e a terceira mais falada do lado ocidental do globo.
Trata-se de um idioma riquíssimo. Tal riqueza até mesmo nos impossibilita de afirmar exatamente a quantidade de palavras existentes, embora se fale em algo em torno de 500.000. Essa variedade de vocábulos deve-se ao fato de que nosso vernáculo possui palavras cuja etimologia vem do grego, do latim, do árabe, dos dialetos indígenas e africanos, etc.
No entanto, a multidão de palavras que constitui a “Flor do Lácio” não se reflete em parte das composições evangélicas hoje em voga.
A mesmice que grassa (por falta da graça?) nos “hinos” cantados em nosso meio é sofrível.
Há algumas palavras-chave que, ao que nos parece, tem servido de inspiração ad nauseum pelos compositores “gospel”. Elencarei aqui algumas delas:
- chuva, chover;
- abundante;
- restitui, restituição;
- noiva;
- derrama, derramar;
- shekinah;
- incendeia, incendiar, fogo;
- apaixonado (s);
- vitória.

Tal qual verdadeiros mantras, versos são elaborados com as palavras supra e as mesmas 4 ou 5 frases são repetidas “ad eternum” pelos “levitas”.
Prováveis causas dessa mesmice:
- O pensamento de que “um-fez-e-deu-certo-deixa-eu-fazer-também-para-ver-se-cola”.
- A soma de melodias que grudam pela insistência + letras fáceis são a mistura perfeita para vender CD.
- É disso que o povo gosta: ser levado pela emoção, e não pela razão. E pensamentos batidos/frases de efeito cumprem bem esse papel.
- o real desconhecimento do vernáculo por parte dos compositores.



Mas também não vou generalizar. Há verdadeiros adoradores e há “adoradores”.

Na primeira categoria se enquadram aqueles que não aderem às letras da moda, e estão preocupados unicamente em adorar a Deus. Já os “adoradores”, seguem o esquema palavras chave + frases fáceis + melodias que grudam não tanto pela qualidade, mas pela repetição + um toque de emocionalismo = milhares de CD vendidos. E se não tiver canções novas para lançar o CD anual, o negócio é mandar um “ao vivo”. E se no ano que vem as novas composições ainda não estiverem prontas, é só lançar um “acústico”... Ou quem sabe um "remix"... Os fãs se agradam disso. (Mas... E Deus?)
Soli Deo Gloria
Fonte: Alessandro Cristian Em Construção

Pitaco da Meire:
Hoje no Twitter o cantor e compositor Glaudir Cabral deixou uma pérola: A dica da sua participação no Plataforma.
Ouçam e confronte com as musiquinhas antropocêntricas que são cantadas nas igrejas do Brasil.
Glaudir Cabral é uma pessoa tão gente boa que enviou uma música dele que é uma verdadeira pérola, mas que não dá pra encontrar no mercado, ela é do ano de 1978!
Conheçam o trabalho de pessoas como o do Glaudir Cabral, João ALexandre, Tuta Moraes, enfim, faça uma higiene na sua mente e coração. Sei que o resultado disso será uma teologia mais coerente com A Palavra, pois essas musiquinhas além de pobres no estilo, são pobres em teologia. 




Category: Criatividade Cristã, Mestres da Música

Por que alguns de nós viram assassinos?

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by Meire


Por que alguns de nós viram assassinos?

por Marcos Botelho
Estou muito indignado com tudo que aconteceu em Santo André (SP) esta semana. Indignado com o despreparo da polícia, com o que um jovem tomado por um ciúme pode fazer, com a imprensa que o coloca ao vivo só para dar audiência no ar e ganhar dinheiro com as desgraças alheias, indignado de ver como é fácil encontrar armas neste país e com a igreja, que não vai se manifestar por achar que não tem nada a ver.

A notícia me pegou longe de casa. Estava pregando em um acampamento em Joinvile e foi um grande susto, pois tinha certeza que o rapaz só estava enrolando e já tinha caído em si na burrada que tinha feito. E que era questão de tempo para ele soltar a menina.
Algumas perguntas ficaram em meu coração a serem resolvidas.
Por que algumas pessoas perdem a cabeça e se tornam assassinas?
Qual a diferença entre um assassino e uma pessoa de bem? Não seria o puxar o gatilho? Os que puxam são assassinos e os que não puxam não são assassinos? Ou tem quem puxe que não é e outros que não puxam que são? São complicados os critérios da lei sobre réu primário, quanto mais a teologia por trás disso.
Este caso me trouxe à memória o primeiro assassinato na escrituras, o de Caim e Abel (Gn 4: 1-8). E a mesma pergunta surgiu em meu coração: Caim matou porque era assassino, ou virou assassino porque matou?

Sempre colocamos o foco da revolta de Caim no fato de Deus ter aceitado a oferta de Abel e rejeitado a de Caim. E ficamos nos perguntando por que Deus a recusou, sendo que nenhuma regra tinha sido estabelecida. Ou falamos que só pode ser que um deu de coração e outro não, sendo que a bíblia mesmo não coloca isso.
Lendo, reparei que no v.7 Deus vai conversar com Caim sobre o porquê de seu sacrifício não ter sido aceito e fala que, se ele fizer o bem, tudo ficará bem, mas se não, o pecado que está à porta vai entrar. E, mesmo sendo avisado, Caim matou o irmão e procedeu com o mal.
Caim não se tornou assassino porque matou Abel. Caim matou Abel porque já era assassino. É por isso que seu sacrifício não foi aceito!
É duro assumir e entender isso que a Bíblia nos coloca. Todos nós somos de natureza má e temos o mal em nossos corações.
Depois da queda todos nós fomos condenados a nascer egoístas, invejosos, deturpados sexualmente, corruptos, assassinos. Essa foi a escolha da humanidade em Adão, e é assim que, no fundo no fundo somos.

Aí você comenta: mas na prática nem todos puxam o gatilho. Eu mesmo não sou um tarado, mau caráter ou assassino!
Pois é aí que entra a graça de Deus. Quando não chegamos de fato à deturpação total de nós mesmos, foi porque a graça de Deus chegou até nós. Ela é chamada de graça comum ou graça sustentadora, pois cobre a crentes e não crentes e serve para manter a criação. Se não fosse ela, a vida no mundo seria insustentável e todos nós viveríamos o mais pleno pecado de nossa natureza, de nossos corações.
A discussão agora vai ser se o Lindemberg é assassino ou um rapaz que teve um surto e matou por desespero ao ver a polícia entrar no apartamento. Sobre como a lei brasileira vai decidir isso, não tenho condições de opinar. Mas a pergunta teológica que surgiu no meu coração, vou arriscar a mudar.

A pergunta não é por que alguns de nós se tornam assassinos e sim, por que todos não são assassinos depois da queda? E a resposta é graças à cruz de Cristo que cobre a todos sustentando com a dádiva que vem de Deus, chamada amor.
Senhor, continue a sustentar com o bem a mim e aos meus amigos, para que o mal não ganhe espaço em nossos corações e que não nos tornemos o que realmente somos: maus!

Fonte: irmaos.com



Category: Cristianismo

Podcast irmaos.com #71: Ampliando Sua Visão Missionária

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by Meire


Paulinho Degaspari, Marcos Botelho e MV conversam com Maurício Cunha, diretor de programação da Visão Mundial e descobrem mais um pouco como os cristãos podem fazer diferença no mundo, nem que seja a partir da vida de uma pequena criança ou de um desabrigado pela enchente.

A Adriana não participou da gravação original mas está presente nos recadinhos e EMAILS deste programa.

Duração: 00:49:58

» Conheça a Visão Mundial e apadrinhe uma criança HOJE!
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Category: Podcast

O Problema do Humano Não É Religião

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by Meire

por Alexander Carnier

Nas últimas décadas, Deus me deu a oportunidade de conhecer e vivenciar várias ideologias cristãs. Na minha busca pessoal, acabei entrando em cada uma com a ingenuidade de uma criança, me colocando a total disposição delas para um amadurecimento pessoal motivado pela minha busca a Deus. Adquiri, creio eu, um equilíbrio bíblico por ver o que cada uma tinha a me acrescentar, o que sempre me fez, ao final, optar em buscar outra.

Essa busca me levou a crer que há apenas dois meios para encontrarmos a Verdade: o doce Espírito Santo, e a pessoa de Jesus revelada nas Escrituras Sagradas.
Estive conversando com meu irmão agora sobre essas questões, e comentei com ele o que o Espírito, creio eu, me revelou esta noite: o problema não é a religião.
Antes devo defini-la: entendo religião como sendo um modelo comportamental que caracteriza determinada crença, onde os religiosos o tem tanto como causa como por efeito desta crença.
Digo que o problema da Igreja não é a religião por constatar alguns fatos:
  1. É possível o cristão estar inserido e vivenciar profundamente uma religião e manter a plenitude do Espírito de forma humilde, mansa, misericordiosa e profundamente amorosa. Quem nunca conversou com um crente de 1940, revelando a profunda comunhão que tem com o Espírito, mesmo acreditando que deve se vestir de terno e gravata para ir à igreja?
  2. Os meios liberais, que se auto-denominam não-religiosos, podem ser tão fundamentalistas em suas ideologias quanto os que eles criticam tão veementemente, dando vazão a arrogância, desamor, supervalorização da ideologia em detrimento das pessoas, não conseguindo identificar a essência do cristianismo na simplicidade, necessitando de meios comportamentais para respaldar seu modelo de cristianismo, o que não passa de mais um modelo de religiosidade.
  3. Não podemos escapar de um comportamento religioso, simplesmente por não podermos escapar de um modelo comportamental local, que é influenciado pela ideologia.
O problema não é a religião, mas como lidamos com ela, como lidamos com as equações de causa e efeito da crença, pois a iniquidade do homem sempre encontrará um caminho, independente da ideologia - religiosa ou não.
Um pensamento decorrente disso é o óbvio: o problema não é a religião, mas sim a falta de amor dentro de uma, seja ela qual for, independente do formato.
Fonte: Frutificar



As Confusões da "Cabana"

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Posted on segunda-feira, 28 de setembro de 2009 by Meire

As Confusões da "Cabana"
*Dr. Paulo Romeiro


Introdução

Já faz tempo que o liberalismo teológico tem assediado e invadido uma boa parte do campo evangélico brasileiro. Os prejuízos para a pregação do evangelho têm sido enormes. A decadência doutrinária aumenta com rapidez e muitos crentes estão cada vez mais confusos.

Por várias décadas, o liberalismo teológico vem ganhando espaço nas denominações históricas e em seus seminários. Nos últimos anos, porém, alguns segmentos pentecostais foram atingidos por essa corrente de pensamento, algo inimaginável até então, pois, ser pentecostal significa crer no poder e na Palavra de Deus.


A exemplo dos liberais, alguns pentecostais se julgam espertos o suficiente para duvidar de Deus e da sua Palavra. Hostilizar o cristianismo, exaltar a dúvida e questionar a Bíblia Sagrada tornou-se para muitos um sinal de academicismo e inteligência.

É o que vemos hoje através das igrejas emergentes, que pregam uma ortodoxia generosa,  ¹ onde as verdades e temas vitais da fé cristã perdem sua importância. Tudo indica que há uma apostasia se instalando em muitas igrejas evangélicas, algo já predito na Palavra de Deus e que aponta para a volta de Cristo (2 Ts 2.3; 2 Tm 4.1; 2 Tm 4.1-4; 2 Pe 2.1).

É num solo assim, fértil para a semeadura e crescimento de distorções das doutrinas centrais da fé cristã que surge o livro A Cabana   ² promovendo o liberalismo teológico e fazendo sucesso entre os evangélicos e a sociedade em geral.

Este artigo apresenta uma breve análise, à luz da Bíblia, sobre esse best-seller a fim de responder algumas indagações de muitos cristãos.
____________________________________                                                                                 ¹ Brian McLaren. Uma ortodoxia generosa. Brasília. Editora Palavra. 2007. Este livro promove    muitas das propostas denunciadas neste estudo.
² YOUNG, William P. A cabana. Rio de Janeiro. Editora Sextante. 2008.




I – Definições
Liberalismo teológico: Movimento da teologia protestante que surgiu no século XIX  com o objetivo de modificar o cristianismo a fim de adaptá-lo à cultura e à ciência modernas.

O liberalismo rejeita o conceito tradicional das Escrituras Sagradas como revelação divina proposital e detentora de autoridade, preferindo o conceito de que a revelação é o registro das experiências religiosas evolutivas da humanidade. Apregoa também um Jesus mestre e modelo de ética, e não um redentor e Salvador divino.
Pluralismo religioso: A crença de que há muitos caminhos que levam a Deus, que há diversas expressões da verdade sobre ele, e que existem vários meios válidos para a salvação.
Relativismo: Negação de quaisquer padrões objetivos ou absolutos, especialmente em relação à ética. O relativismo propala que a verdade depende do indivíduo ou da cultura.
Teologia relacional (teísmo aberto): Conceito teológico segundo o qual alguns atributos tradicionalmente ligados a Deus devem ser rejeitados ou reinterpretados. Segundo seus proponentes, Deus não é onisciente e nem onipotente. A presciência divina é limitada pelo fato de Deus ter concedido livre-arbítrio aos seres humanos.

II – O livro A cabana
A história do livro

Durante uma viagem que deveria ser repleta de diversão e alegria, uma tragédia marca para sempre a vida da família de Mack Allens: sua filha mais nova, Missy, desaparece misteriosamente. Depois de exaustivas investigações, indícios de que ela teria sido assassinada são encontrados numa velha cabana.

Imerso numa dor profunda e paralisante, Mack entrega-se à Grande Tristeza, um estado de torpor, ausência e raiva que, mesmo após quatro anos de desaparecimento da menina, insiste em não diminuir.

Um dia, porém, ele recebe um bilhete, assinado por Deus, convidando-o para um encontro na cabana abandonada. Cheio de dúvidas, mas procurando um meio de aplacar seu sofrimento, Mack atende ao chamado e volta ao cenário de seu pesadelo.

Chegando lá, sua vida dá uma nova reviravolta. Deus, Jesus e o Espírito Santo estão à sua espera para um “acerto de contas” e, com imensa benevolência, travam com Mack surpreendentes conversas sobre vida, morte, dor, perdão, fé, amor e redenção, fazendo-o compreender alguns dos episódios mais tristes de sua história (Informações extraídas da orelha do livro).
O livro é uma ficção cristã, um gênero que cresce muito na cultura cristã contemporânea e comunica sua mensagem de uma forma leve e fácil de se ler. O autor, William P. Young trata de temas vitais para a fé cristã tais como: Quem é Deus? Quem é Jesus? Quem é o Espírito Santo? O que é a Trindade? O que é salvação? Jesus é o único caminho para Deus?

III – Pontos principais do livro³
1. Hostilidade ao cristianismo

“As orações e os hinos dos domingos não serviam mais, se é que já haviam servido... A espiritualidade do Claustro não parecia mudar nada na vida das pessoas que ele conhecia... Mack estava farto de Deus e da religião...” (p. 59).

“Nada do que estudara na escola dominical da igreja estava ajudando. Sentia-se subitamente sem palavras e todas as suas perguntas pareciam tê-lo abandonado” (81).
Resposta bíblica: Jesus disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra a sua Igreja (Mt 16.18).
2. Experiência acima da revelação

As soluções para os probemas da vida surgem de experiência extrabíblicas e não da Palavra de Deus. As alegadas revelações da “Trindade” são a base de todo o enredo do livro. Mesmo fazendo alusões às verdades bíblicas, elas não são a base autoritativa da mensagem.
3. A rejeição de Sola Scriptura

A Cabana rejeita a autoridade da Bíblia como o único instrumento para decidir as questões de fé e prática. Para ouvir Deus, Mack é convidado a ouvir Deus numa cabana através de experiências e não através da leitura e meditação da Bíblia Sagrada.
Resposta bíblica: Rm 15.4: “Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança”.

2 Tm 3.16, 17: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a coreção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”.

A igreja não precisa de uma nova revelação mas de iluminação para entender o que foi revelado nas Escrituras.
4. Uma visão antibíblica da natureza e triunidade de Deus

Além de errar sobre a Bíblia, A Cabana apresenta uma visão distorcida sobre a Trindade. Deus aparece como três pessoas separadas, o que pode ser chamado de triteísmo.

O autor tenta negar isso ao escrever: “Não somos três deuses e não estamos falando de um deus com três atitudes, como um homem que é marido, pai e trabalhador. Sou um só Deus e sou três pessoas, e cada uma das três é total e inteiramente o um” (p. 91).
Young parece endoçar uma pluralidade de Deus em tres pessoas separadas: duas mulheres e um homem (p. 77). Deus o pai é apresentado como uma negra enorme, gorda (p. 73, 74, 75, 76, 79), governanta e cozinheira, chamada Elousia (p.76)).

Jesus aparece como um homem do Oriente Médio, vestido de operário, com cinto de ferramentas e luvas, usando jeans cobertos de serragem e uma camisa xadrez com mangas enroladas acima dos cotovelos, mostrando so antebraços musculosos. Não era bonito (p. 75).
________________________________
³ Algumas idéias foram extraídas de um trabalho publicado por Norman Geisler: “Norm Geisler Takes “The Shack”to the Wood Shed. Acessado em 18 de dezembro de 2008. www.thechristianworldview.com 


O Espírito Santo é apresentado como uma mulher asiática e pequena (p. 74), chamada Sarayu (p. 77, 101).
Resposta bíblica: Dentro da natureza do único Deus verdadeiro há três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. São três pessoas distintas, mas, não separadas como o livro apresenta. Além disso, o Pai e o Espírito Santo não possuem um corpo físico. Veja Jó 10.4; João 4.24 e Lucas 24.39.
5. A punição do pecado

O livro apregoa que Deus não castiga os pecados: “Mas o Deus que me ensinaram derramou grandes doses de fúria, mandou o dilúvio e lançou pessoas num lago de fogo. — Mack podia sentir sua raiva profunda emergindo de novo, fazendo brotar as perguntas, e se chateou um pouco com sua falta de controle.

Mas perguntou mesmo assim: — Honestamente, você não gosta de castigar aqueles que a desapontam”? Diante disso, Papai interrompeu suas ocupações e virou-se para Mack. Ele pôde ver uma tristeza profunda nos olhos dela.

— Não sou quem você pensa, Mackenzie. Não preciso castigar as pessoas pelos pecados. O pecado é o próprio castigo, pois devora as pessoas por dentro. Meu objetivo não é castigar. Minha alegria é curar. — Não entendo...”

Resposta bíblica:

A Cabana mostra um Deus apenas de amor e não de justiça. Apesar da Bíblia ensinar que Deus é amor, não falha em apresentá-lo como um Deus de justiça que pune o pecado:
“A alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18.4).

“Semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro” (Rm 1.27). “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6.23).

“E a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus” (2 Ts 1.7, 8). Cristo morreu pelos nossos pecados (1Co 15.3).
6. O milagre da encarnação

O livro apresenta uma visão errada da encarnação de Jesus Cristo: “Quando nós três penetramos na existência humana sob a forma do Filho de Deus, nos tornamos totalmente humanos.

Também optamos por abraçar todas as limitações que isso implicava. Mesmo que tenhamos estado sempre presentes nesse universo criado, então nos tornamos carne e sangue” (p. 89).
Resposta bíblica:

De acordo com a Bíblia, somente o verbo encarnou (Jo 1.14). Veja ainda Gl 4.4; Cl 2.9) e (1 Tm 2.5).
7. Jesus, o melhor ou único caminho para o Pai?

No livro, Jesus é apresentado como o melhor e não o único caminho para Deus: “Eu sou o melhor modo que qualquer humano pode ter de se relacionar com Papai ou com Sarayu” (p. 101).
Resposta bíblica:

A Bíblia é muito clara ao afirmar que Cristo é o único que pode salvar: Is 43.11; Jo 6.68; Jo 14.6; At 4.12 e 1 Tm 2.5.
8. Patripassionismo

O livro promove uma antiga heresia denominada patripassionismo, que é o sofrimento do Pai na cruz: “O olhar de Mack seguiu o dela, e pela primeira vez ele notou as cicatrizes nos punhos da negra, como as que agora presumia que Jesus também tinha nos dele.

Ela permitiu que ele tocasse com ternura as cicatrizes, marcas de furos fundos” (p. 86). “Olhou para cima e notou novamente as cicatrizes nos pulsos dela” (p. 92). “Você não viu os ferimento em Papai também”? (p. 151).
Resposta bíblica

A Bíblia mostra que foi Jesus quem sofreu na cruz e recebeu as marcas dos cravos e não o Pai ou o Espírito Santo. Veja João 20.20, 25, 28.
9. Universalismo

A Cabana promove o universalismo, isto é, que todas as pessoas serão salvas, não importa a sua religião ou sistema de crença.
“Os que me amam estão em todos os sistemas que existem.

São budistas ou mórmons, batistas ou muçulmanos, democratas, republicanos e muitos que não votam nem fazem parte de qualquer instituição religiosa. Tenho seguidores que foram assassinos e muitos que eram hipócritas. Há banqueiros, jogadores, americanos e iraquianos, judeus e palestinos” (p. 168, 169).

“Não tenho desejo de torná-los cristãos, mas quero me juntar a eles em seu processo para se transformarem em filhos e filhas do Papai, em irmãos e irmãs, em meus amados” (p. 169).

Jesus afirma: “A maioria das estradas não leva a lugar nenhum. O que isso significa é que eu viajarei por qualquer estrada para encontrar vocês” (p. 169).
Resposta bíblica

Não há base bíblica para tais afirmações. A Palavra de Deus ensina que não existe salvação fora de Jesus Cristo. Apesar do universalismo ser uma doutrina agradável, popular e que reflete a política da boa vizinhança, a Bíblia afirma que nem todos serão salvos: Veja Mt 7. 13, 14; 25.31-46; 2 Ts 3.2.
                      
* Pastor presidente da ICT- Igreja Cristã da Trindade
  Presidente da Agir- Agência de Informações Religiosas

   ------------------------------------------------------------
Bibliografia

EVANS, C. Stephen. Dicionário de apologética e filosofia da religião. São Paulo. Vida. 2004.
NICODEMUS, Augustus. O que estão fazendo com a Igreja. São Paulo. Mundo Cristão. 2008.
PIPER, John et alli. Teísmo aberto: uma teologia além dos limites bíblicos. São Paulo. Editora vida. 2006.
WILSON, Douglas (org.). Eu não sei mais em quem eu tenho crido: confrontando a teologia relacional. São Paulo. Editora Cultura Cristã. 2006.
YOUNG, William P. A cabana. Rio de Janeiro. Editora Sextante. 2008.


Fonte: Igreja Cristã da Trindade



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