Uma das coisas que mais me impressionam na internet é o número de críticas as igrejas e as denominações cristãs. Vou tentar com esse humilde post montar os 10 mandamentos dos críticos.

Vale ressaltar, que somente alguns agem de todas essas formas especificadas, diante de todos os outros que nos respeitam e nos amam independentemente do que somos. A intenção desse post é apenas criticar as críticas, assim, redundantemente mesmo.

Essa é, provavelmente, a maior crítica feita a igreja contemporânea, tudo por causa de algumas linhas que defendem a teologia da prosperidade para incentivar aos membros serem fiéis ao dízimo e darem mais, e mais, ofertas a igreja.

Eu, por mais que impressione, sou a maior defensora do dízimo e a maior crítica a teologia da prosperidade. Não dou o dízimo para ficar rica, não dou o dízimo para Deus me presentear com um carro zero; dou porque sei que é um mandamento bíblico e porque a igreja precisa de dinheiro para pagar suas contas, além do trabalho solidário da igreja.

Imagine uma igreja aonde ninguém contribui, uma igreja onde se vive das dívidas e da possibilidade de cancelarem a luz a qualquer momento. Imagine uma igreja que não auxilia os pobres, não cuida de sua comunidade e não os coloca como igualitários.

Eu não quero fazer parte de uma igreja assim. Dou o dízimo independentemente do que o pastor fará com ele, não preciso saber para onde meu dinheiro está indo. A partir do momento que dou, o dinheiro não é mais meu e se eu me coloquei como ovelha desse pastor, deposito minha confiança nas mãos dele.

Claro que o pastor certinho, solidário, amoroso, de uma igreja pequena e em uma garagem de casa, não aparecerá na televisão. Afinal, ele é bom, nunca maltratou ninguém, não sufoca seus fiéis falando 30 minutos do dízimo e nem fazendo estardalhaço por aí. O que ele faz é ajudar o próximo, cuidar das ovelhas, fazer evangelismo e cuidar dos pobres, viúvas e órfãos. Temos que admitir que um pastor como esse, a matéria não teria tanto sabor quanto aqueles que escandalizam a sociedade anti-cristianismo.

Montar matérias dessa estirpe não é condenável, afinal a pauta é montada para conseguir ibope, venda de jornal, aumento na procura por publicidade…

O que me assusta é a generalização para todos aqueles que são pastores, ou líderes de uma igreja. As vezes sinto até dor no coração quando alguém assume em um grupo não cristão sua posição de pastor ou líder. A marginalização desse povo é tão grande que na mesma hora alguns associam a ladrões.

3º Mandamento: “Perdoarás o cristão porque ele não sabe o que faz”.

Quantas vezes me consideraram “burra” ou crédula demais por acreditar que a bíblia é a palavra de Deus. Na cabeça da maioria das pessoas os sábios sempre serão ateus e não se fala mais nisso.

O que mais me impressiona é quando querem conversar sobre algo geek comigo e acham que eu não saberei agir de igual para igual por ser cristã, ou em outro paralelo, conversarem com a nerd e por isso se impressionarem quando profiro a minha fé em Deus.

Essa forma de pensar surpreende mais, não a eles, mas a mim mesmo.

Algumas vezes ouvi falarem que os cristãos são geralmente pobres, que rico não precisa de fé em Deus pois eles já tem tudo.Em último caso, ficaram ricos porque, ou virou pastor ou deu sorte na vida depois de terem se tornado cristãos.

Eu não sou rica, vamos dizer que sou uma classe média… Mas vejo muitos cristãos ricos, que foram impactados por Deus. Essa forma de pensar Jesus já explicou na bíblia. Não é que todos os cristãos são pobres, e sim, que poucos ricos são cristãos.

“Disse então Jesus aos seus discípulos: Em verdade vos digo que é difícil entrar um rico no reino dos céus. E, outra vez vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus.” Mt 19:23-24

Quem nunca viu pessoas incentivando aos cristãos irem contra outros cristãos ou outras denominações para tentarem defender as próprias? Isso é comum tanto entre católicos X evangélicos quanto entre Denominação A x Denominação B.

Sou contra toda a forma de crítica entre nós cristãos. Devemos nos unir para defender nossa única certeza que é Jesus Cristo como Senhor e Salvador.

Devemos focar, também, que a igreja – enquanto local de comunhão – é liderada por homens e, por isso mesmo, é falha. A única igreja 100% perfeita será aquela que Deus será o líder e levará seu povo junto a Ele.