O papa sofre de amnésia?
por Abbadon.
Hoje resolvi escrever um pouco a respeito do papa, aquele homem que gosta de usar túnicas vermelhas, com bordados de marca (e alguém ai já ouviu falar com certeza das famosas grifes como a Gucci, por exemplo) e aqueles sapatinhos Prada (e uma vez mais, faço lembrar aquele filme - O Diabo veste Prada), e ainda por cima, tem uma semelhança física incrível com Palpatine, que o André sempre faz questão de chamá-lo de Imperador dos Sith. Mas então, voltemos ao assunto… foi noticiado na IG esses dias que:
Lombardi disse que “nunca” o jovem Joseph Ratzinger pertenceu à Juventude Hitlerista, que era, disse, “um corpo de voluntários fanáticos”.
O papa, precisou o porta-voz, em um encontro com a imprensa após os comentários neste sentido publicados pela imprensa internacional e israelense, era um seminarista “que com 16 anos foi alistado à força no corpo dos auxiliares para a defesa aérea, como ocorria naquela época com todos os jovens alemães”.
“Era uma força auxiliar do Exército, que não tinha nada a ver com os nazistas nem com a ideologia nazista”, acrescentou.
É difícil de acreditar nas palavras do papa, se ele nega de forma tão veemente que pertenceu à Juventude Hitlerista. Será que ele possui tanta vergonha de seu passado, em vez de expô-lo honestamente e relatar o que exatamente fez na época da Segunda Guerra Mundial? Ou isso tem a ver com a Realpolitik, já que o Vaticano está envolvido na controvérsia com os judeus, por causa do chamado “papa de Hitler” Ou então, por causa do passado do Vaticano em que se omitiu durante o Holocausto promovido pelo Fuhrer e seus capangas?
Até hoje, há muita resistência do Vaticano em abrir os arquivos da época da Segunda Guerra aos historiadores, e revelar as informações sobre o verdadeiro papel dos religiosos em relação à Alemanha Nazista, as atuações nos bastidores políticos, o acordo realizado com Mussolini em que celebrou o Tratado de Latrão, etc
E vocês se lembram muito bem do ditado:
Quem não deve, não teme!
E o que eles tanto temem?
Vejamos mais adiante o que foi publicado:
As condenações ao Holocausto e ao antissemitismo feitas ontem pelo papa pareceram poucas ao diretor do Yad Vashem, Avner Shalev-Yad, que disse que, embora a visita tenha sido “positiva”, o papa teria que ter falado de sua vida durante a época do nazismo.Avner Shalev-Yad disse que o pontífice, em nenhum momento, nomeou os “perseguidores, ou seja, os nazistas alemães”. Segundo o dirigente judeu, o papa teria que ter voltado a condenar diretamente o antissemitismo.A imprensa local afirma hoje que o papa ficou constrangido em seu discurso diante do monumento às vítimas do Holocausto e não pronunciou as palavras “perdão” nem “remorso”.O jornal “Ha’aretz” afirmou que Bento XVI “não lembrou a responsabilidade dos nazistas no Holocausto”, o que considera importante, levando em conta a origem alemã do papa e seu passado na Juventude Hitlerista e na Wehrmacht, as Forças Armadas do Terceiro Reich
Bem, isso já me diz bastante sobre o caráter moral dos moradores da única teocracia européia. (se lembram das teocracias islâmicas?) Na verdade, a autoridade moral do Vaticano não é lá grande coisa, se lembrarmos do passado deles. Demoraram quase 5 séculos para reconhecer que erraram feio ao julgar Galileu por ele afirmar que a Terra girava em torno do Sol (Eppur si muove), que cometeram uma injustiça com Giordano Bruno, evitam falar sobre as Cruzadas e a Inquisição (e ainda há padres hoje em dia que defendem o retorno da Inquisição).
Se o papa não demonstra remorso (o que eu não duvido, já que ele fez parte da comissão de julgamento de casos envolvendo padres pedófilos, antes de se tornar O papa, no qual tratou de transferi-los de uma paróquia para outra e nada fez para coibir esses abusos e nem mesmo os excomungou. E as crianças traumatizadas, tenho certeza de que o papa nada sente por elas) é porque ele é um homem vazio, amoral, que só trata de interesses políticos por conveniência e fazer pose para o mundo, se auto-declarando “O Santo Vigário de Cristo”.
De santo, não tem nada, disso eu sei.
E não podemos esquecer de que todos os nazistas envolvidos no Holocausto, apenas um foi excomungado pelo Vaticano, e não foi pelos crimes de guerra, e sim porque este nazista em particular se casou com uma mulher que era de outra religião! Vejam só como a escala de valores morais e éticos anda tão distorcida… se vocês tem acompanhado as notícias sobre a IURD metida em mais um novo escândalo financeiro e as reações dos evangélicos… vão entender do que estou falando...
Esse texto é apenas um pequeno trecho do texto original.
Fonte:Ceticismo.net
Exactamente. Os protestantes é que não foram nazis nem são pedófilos e têm bastante moral.
É que os protestantes até podem matar pessoas e serem os maiores bárbaros do mundo, mas a sua presunção de que já estão salvos porque simplesmente acreditam em Cristo ("sola gratia"), juntamente com os seus princípios nada bíblicos "sola scriptura", "sola deo gratias", "sola fides" e "solus christus", fazem com que os maus sejam sempre os não protestantes, nunca eles.