“Recomendo-vos, pois, Febe, nossa irmã, a qual serve na igreja que está em Cencréia, Para que a recebais no Senhor, como convém aos santos, e a ajudeis em qualquer coisa que de vós necessitar; porque tem hospedado a muitos, como também a mim mesmo.” (Rm 16:1,2)

Embora não tenhamos muita informação a respeito desta mulher tão especial que levou a carta de Paulo aos Romanos, as informações que nos são oferecidas nos trazem grandes ensinamentos.

Seu nome é Febe, que significa, brilhante, resplandecente. Um nome que por si só é muito bonito, mas poderia existir uma objeção religiosa, visto que a deusa Grega Ártemis também era comumente chamada de resplandecente ou brilhante. É interessante que Ártemis era considerada como a mãe lua e provavelmente os pais de Febe a associavam com esta divindade Grega.

No entanto, Febe acabou por ser a representante de Jesus, o “Sol da Justiça”. Esta mulher venceu todas as correntes psico-culturais para ser tudo o que Deus desejava que fosse. Afinal de contas, ela não poderia ser brilhante com o brilho da lua, visto que a lua não tem luz própria, é astro iluminado e não luminoso. Febe entendeu que precisava da fonte da luz para poder brilhar de fato.

Na vida de Febe se cumpriu a profecia de Malaquias:

“Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, e cura trará nas suas asas; e saireis e saltareis como bezerros da estrebaria.” (Malaquias 4:2)

Febe venceu, porque Cristo arrebentou a corrente determinista de sua vida e a tornou tudo o que deveria ser. Nós também, talvez tenhamos vidas presas a tantas coisas como rejeição, palavras negativas que nos corroeram a alma, e hoje resplandecemos um falso brilho. Sofremos com os determinismos impostos: “Seu pai foi alcoólatra você também será.” E embora lutemos contra tudo isso, não encontramos forças para vencer, e nosso “brilho”, passa a ser apenas um clichê social. Sorrisos irreais, porque dentro sabemos que não brilhamos de fato.

A vida de Febe nos mostra que apesar de todas as investidas contrarias mesmo aquelas no momento mais tenro de nossa infância, ainda assim é possível sim mudar, ser diferente e fazer diferença, é possível brilhar, desde que nos acheguemos à fonte de toda verdadeira iluminação e transformação, a inigualável luz de Jesus Cristo.